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Introdução a Grails.

Neste post resolvi escrever um pouco sobre o Grails que é a nossa ferramenta de desenvolvimento do lado do servidor aqui na empresa.  Pois desde o processo de aprendizagem na faculdade, sempre tive uma identificação com programação e como iniciei com Java nada melhor que começar falando de um de seus frameworks.

 

Mais afinal o que é Framework?

 

É um conjunto de classes que colaboram para realizar uma responsabilidade para um domínio de um subsistema da aplicação.

Resumidamente um framework simplifica o trabalho pesado para você, um exemplo simples é quando temos vários projetos e sempre é necessário criar as classes genéricas, como a conexão no banco de dados. No framework temos alguns padrões específicos para este tipo de controle, basta apenas configurá-los.

O Grails é um framework que usa a “codificação por convenção”, um paradigma introduzido com o Ruby on Rails para reduzir a necessidade de arquivos de configuração e exageros de codificação.

 

Codificação por convenção?

Caso exista um arquivo cujo nome diga o que ele está fazendo, não será necessário refazer a mesma codificação em um arquivo de configuração. O framework simplesmente vai analisar o nome do arquivo e descobrir as coisas por si mesmo. Usando esta técnica o Grails irá gera automaticamente um monte de detalhes necessários em uma aplicação WEB.

Um detalhe importante é saber que a codificação do Grails é baseada em Groovy (Groovy on Rails) que é uma linguagem que depois de compilada vira Bytecode. Temos outras vantagens no Grails que fizeram adotarmos este framework:

  1. Utiliza metodologia ágil para desenvolvimento (e isso funciona mesmo).
  2. Interage com o Java e suas APIs, ou seja, você pode programar em Java no Grails, porém com a mobilidade do Groovy que ate brincamos aqui que ele é um Java estilo PHP, pelo seu jeito livre de programar, coisa que programadores Java definitivamente não têm.
  3. Trabalha com tecnologias abertas como Hibernate e Spring.

 

Na imagem abaixo podemos ver a estrutura do Grails e tudo o que temos de poder quando se o utiliza:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Padrão MVC:

 

MVC (Model View Controller) é um padrão utilizado no desenvolvimento de software que visa separar a parte lógica, a parte de interação de dados e a parte de visualização do sistema. Diretamente falando teremos a seguinte separação de responsabilidades no grails:

M – Model: Modelo relativo ao banco de dados no Grails se, entende por Domain a parte que controla o Model.

V – View: Visual como o próprio nome já diz o V ira ser as telas do sistema.

C – Controller: controladores são as classes que gerenciam a interação do M com o V.

Podemos exemplificar em uma imagem:

 

 

Em breve estarei postando mais sobre Grails e como utiliza-lo na pratica e muitas de suas ferramentas com o GORM, também mostrarei como é delicioso programar em Groovy e Java ao mesmo tempo.

Ate a proxima,

Márcio José da Silva.